Adversário de Putin é assassinado a tiros

fevereiro 28, 2015.

Cerca da 1/2 noite da 6a para o sábado 28 de março em pleno centro de Moscou, quase em frente ao Kremlin, Boris Nemtsov, 55 anos, caminhava pela Ponte Bolshoi Moskovovoretski no rumo da imponente catedral de São Basílio quando um carro branco diminuiu a marcha para que um homem disparasse pelo menos quatro tiros pelas costas matando-o instantaneamente. Na área mais policiada de toda a capital russa, o criminoso pode fugir com facilidade.  A mulher que o acompanhava, uma jovem ucraniana, nada sofreu nesse que foi o primeiro assassinato de uma figura política em Moscou na última década.

Nemtsov foi vice 1º Ministro no governo de Bolris Yeltsin em 1997 e então chegou a ser apontado como o possível próximo Presidente da República, mas logo viu-se eclipsado por um então obscuro oficial da KGB, Vladimir Putin, ao qual desde então acusa de corrupção em grande escala. Denunciou a anexação da Criméia, o conflito na Ucrânia (uma "guerra de Putin"), contratos escusos nas obras para a Olimpíada de Inverno de 2014 e em 1º de março lideraria uma marcha nacional de oposição, a "Vesna" (Primavera). Ao lado do ex-campeão mundial de xadrez Garry Gasparov lançou o Partido Solidariedade que não obteve registro formal, mesmo destino do Partido Popular da Liberdade fundado quatro anos atrás. Seu panfleto "Putin, um calculista" circulou de mão em mão pelo país. A última voz  ainda não silenciada que se opunha ao czar Putin, foi abatida numa típica ação mafiosa, in

[caption id="attachment_1754" align="alignleft" width="284"] Boris Nemtson, 1959 - 2015 Boris Nemtsov, 1959 - 2015[/caption]

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terrompendo uma vez mais o caminho para a democracia na ex-União Soviética.

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