75% das famílias são das classes C, D e E

maio 30, 2016.

Das 66,8 milhões de famílias brasileiras, neste ano de 2016 as que permanecem nos estratos mais pobres somam 75,5% do total, de acordo com dados divulgados do estudo publicado pela Abep - Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. São 49,9 milhões de famílias (o total é de 66,8 milhões), sendo que 18 milhões delas pertencem às classes D, E, as mais carentes, com renda mensal domiciliar média de R$ 768,00.

Na categoria C - renda mensal entre 1.625,00 e R$ 2.705,00) estão 31,9 milhões de famílias (27,7% do total).

No topo da pirâmide situam-se 1,9 milhões de domicílios com renda média de R$ 20.869,00, enquanto as que estão classificadas como Classe B (renda entre R$ 4.832,00 e R$ 8.254,00) significam 22,3% das famílias.

O estudo compara o quadro atual com o vigente há um ano, em 2015 e mostra que neste período 910 mil famílias, ou cerca de 3,6 milhões de pessoas, que haviam melhorado de vida nos últimos anos no fenômeno denominado de "nova classe média brasileira", retornaram aos patamares precedentes pelo empobrecimento e passaram a novamente fazer parte das Classes mais pobres, C2, D e E.

Não obstante, 109 mil famílias saltaram para o patamar mais alto (Classe A), onde estão aqueles considerados os mais ricos na nossa sociedade.

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